Sabemos que a mulher cananeia, considerada estrangeira, por não ser judia, perseverou diante das dificuldades. Correu atrás de Jesus, clamando por salvar sua filha, possessa por demônios e venceu. Sabemos que seu amor por ela impulsionou a que ultrapassasse barreiras históricas, nacionais e circunstanciais, ao ser censurada pelos discípulos e, inicialmente, ignorada por Jesus. Superou a humilhação, quando confrontada por Ele, sendo comparada a cães, e recebeu o que pedia. Mas, há uma análise mais profunda: Jesus era incompreendido por muitos Israelitas e ainda não era o momento de alcançar os gentios com suas bênçãos e poder! Ela conseguiu que tais planos fossem antecipados, porque compreendeu a mensagem como ninguém. Sabia que "migalhas" de Deus eram suficientes para alimentar e mudar vidas, enquanto os que O tinham entre eles, em carne e Espírito , não O receberam, principalmente os que mais conheciam as Escrituras. Será que, ainda hoje, os que dizemos conhecer os planos de Deus, afirmamos ter Cristo entre nós e em nós, realmente recebemos e compreendemos o plano de salvação para nós mesmos e para os outros? Até que ponto, protagonizamos um engano espiritual, de nos julgarmos Santos a nós mesmos, mas, na verdade, não temos entregado ao Senhor nossos míseros pães e peixes para que sejam multiplicados, para saciar outros seres famintos, que se sentem indignos, desprezados e abandonados fora do redil do Senhor! Que tenhamos sinceridade ao receber e passar a mensagem, para que as migalhas não sejam devoradas pelos pássaros da própria incredulidade, do desinteresse e da presunção, enquanto o Senhor nos espera a todos, sem exceção, com a mesa posta! Marcos 7:27 a 30.
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