LIVRO: UM PEREGRINO EM MINHA PRAIA

quinta-feira, 3 de março de 2016

TER OU NÃO TER FILHOS, EIS A QUESTÃO

Ter filhos ou não passa pela seara das escolhas, impossibilidades e circunstâncias.  No meu caso, que sou mãe adotiva, impossibilidades e circunstâncias se definiram em dois abortos, explorados mas inconclusivos, pelos recursos científicos disponíveis à época, e compreendidos, pessoalmente, como propósito de Deus para minha vida, pois Seu querer é mais elevado do que poderia supor minha humana condição.  Fala-se muito em direitos e muitos deles são  legítimos,  mas, essa apologia contra a maternidade me incomoda! Conceber e gerar filhos é uma graça sem tamanho,  uma concessão da misericórdia de Deus às pessoas,  de cooperar com a permanência e sucessão da vida,  de se continuar, de alguma forma, em sucessivas gerações.  Mais que isso, de a pessoa fazer parte de um processo sonhado e concebido por Deus para que nos completemos como família, pessoas a experimentar um amor que só perde, em dimensão, para o amor de Deus por nós.  É uma graça e um privilégio inominável para quem o Senhor chamou  capacitou e aparelhou  para a missão! Infelizmente, vemos nos animais uma compreensão instintiva desse mister,  que tem faltado a alguns seres humanos!
Infelizmente, digo!

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