Ter filhos ou não passa pela seara das escolhas, impossibilidades e circunstâncias. No meu caso, que sou mãe adotiva, impossibilidades e circunstâncias se definiram em dois abortos, explorados mas inconclusivos, pelos recursos científicos disponíveis à época, e compreendidos, pessoalmente, como propósito de Deus para minha vida, pois Seu querer é mais elevado do que poderia supor minha humana condição. Fala-se muito em direitos e muitos deles são legítimos, mas, essa apologia contra a maternidade me incomoda! Conceber e gerar filhos é uma graça sem tamanho, uma concessão da misericórdia de Deus às pessoas, de cooperar com a permanência e sucessão da vida, de se continuar, de alguma forma, em sucessivas gerações. Mais que isso, de a pessoa fazer parte de um processo sonhado e concebido por Deus para que nos completemos como família, pessoas a experimentar um amor que só perde, em dimensão, para o amor de Deus por nós. É uma graça e um privilégio inominável para quem o Senhor chamou capacitou e aparelhou para a missão! Infelizmente, vemos nos animais uma compreensão instintiva desse mister, que tem faltado a alguns seres humanos!
Infelizmente, digo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário