LIVRO: UM PEREGRINO EM MINHA PRAIA

domingo, 26 de maio de 2013

UM TESOURO NO CÉU


Verdadeiramente,  o ser humano sempre se preocupou e se preocupa hoje em acumular tesouros nesta terra, quer sejam bens imóveis, jóias e outros objetos, em possuir,  que seja um pequeno tesouro nesta terra. O dinheiro ainda é motivo de muita discórdia e, por que não dizer, de muita desgraça na vida de alguns. Dizer-se que o dinheiro é um mal, não é correto, o dinheiro é solução para e em muitas situações. Se bem adquirido,  é uma bênção, mas não pode ocupar o primeiro lugar em nossa vida.
A ambição toma conta de grande parte da humanidade e destrói não apenas os bons sentimentos, mas pode levar à perda da espiritualidade e, por último, da alma do ser humano.
Muitas vezes, uma herança que foi ajuntada com tanto sacrifício, com honestidade e labor, por ocasião da partilha, faz com que a discórdia se instale entre os herdeiros e muitas amizades se transformam em desamor. Isso é triste, mas acontece.
É importante lembrar a história contida na bíblia, onde um senhor de posses conseguiu naquele ano abarrotar o celeiro e, satisfeito com a colheita, disse que estaria tranqüilo por muitos anos... Mal sabia ele que naquela noite Deus iria chamá-lo. “Ele abarrotou seus celeiros de víveres e disse à sua alma: "Descansa, come, bebe e regala-te" (Luc 12,19); ao que Deus lhe disse: "Insensato! “Nesta noite ainda exigirão de ti a tua alma” (Luc 12,20). Só o amor; a caridade, o oposto do egoísmo, podem nos levar a compreender a verdadeira dimensão da vida e a necessidade da efemeridade terrena.
A vida é transitória, por isso, de que adianta acumular bens e esquecer que a verdadeira riqueza é aquela que acrescenta virtudes ao ser humano, que o transforma para melhor, que o faz participante da obra de Deus, não apenas um expectador nesta vida.
            Precisamos aprender com a exortação do Apóstolo Paulo quando ele diz: "Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como ter fome, tanto ter abundância como a padecer necessidades" (Flp.4:12e 13). Nesses casos,  nada melhor do que ter a certeza da presença de Deus em nossas vidas (Is 57:15).
Devemos colocar Deus no seu devido lugar de excelência, se pusermos qualquer coisa, sentimento ou pessoa acima dEle, estaremos transgredindo o primeiro e mais importante mandamento de Sua Lei, qual seja, “amar a Deus sobre todas as coisas...”. Prova da importância de se amar a Deus da forma correta é que, no coração de todo ser humano há um espaço que é reservado para Ele. Enquanto a pessoa não se converte por inteiro e O aceita com toda sua alma, tem por companhia um vazio que não se preenche nunca, o que lhe causa uma angústia sem medida. É como se houvesse um buraco no peito que, por mais que se tente preenchê-lo com as boas coisas deste mundo, jamais será ocupado.
Quando lemos o salmo de Davi número 23: “O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará...”, somos tentados a crer que nada vai nos faltar no campo material, mas, na verdade, quem está em Cristo e é guiado por Ele, não sente nenhuma falta, em qualquer que seja a situação, pois “a Sua graça nos basta”.
Assim, não precisamos de muito nesta vida para ser feliz, o nosso erro é acreditar que as pessoas afortunadas é que o são, muito embora haja pessoas felizes abastadas ou não, isso não depende dos bens que elas possuem.
              Acumulamos tesouros no céu, também  quando adoramos e obedemos a Deus, quando  nos aplicamos no crescimento espiritual,    buscando em  primeiro lugar  o Seu  Reino  e a sua justiça, ou seja, ter como prioridade em nossas vidas conhecer e viver para servir ao Senhor, confiando em Deus com respeito ao nosso futuro, certos de que Ele proverá tudo o  de que precisamos.
Em Mateus cap. 6, 19-29: “... mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o teu tesouro aí estará também o teu coração.”

O AMOR É O MAIS IMPORTANTE


  O amor sempre existiu. Ele não teve começo e nunca terá fim. Sendo Deus um ser eterno, eternizado também é o amor, pois Ele é o amor em sua forma mais verdadeira e plena  e nunca se extinguirá.
               No mundo, vários são os que nos despertam amor, daí a diversidade de sentimentos que dele advém: amizade, companheirismo, simpatia, cordialidade, respeito, sinceridade, fidelidade e etc.  O amor dos pais pelos filhos, do pai para a mãe, dos filhos com relação aos pais, de amigo para amigo, das pessoas de uma mesma congregação ou sociedade, pessoas com quem nos afinamos e com quem gostamos de conviver.
                Devemos, também,  amar a humanidade como um todo, independente de raça, de credo, de nacionalidade e outras diferenças,  nos sentir irmanados de maneira cósmica, pois temos um Deus que está na guia, no comando de tudo  e que nos ama incondicionalmente. Ele não ama o pecado, mas ama ao pecador com toda a sua sagrada essência.
                 De acordo com a carta de Paulo ao povo de Corinto, "O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."
                  Lendo essa passagem bíblica, podemos verificar que nem toda a forma de amor revela uma boa prática. Há quem se justifique, dizendo que fez algo de mal, pelo amor, até matar! Tamanha incoerência! Os frutos do amor se equivalem aos frutos do espírito que são:caridade (amor), gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.” Gálatas 5.19-23. Tais frutos se antagonizam com os frutos da carne que são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus."
                  A despeito disso, devemos sempre orar a Deus para que nos ensine a amar, na acepção cristã da palavra. Quantos enlaces são desfeitos porque não sabemos amar de verdade, ou pensamos que estamos amando e, basta um obstáculo, um passo em falso de uma das partes, para que seja o outro alijado de  coração, muitas vezes sem chances de uma explicação. Talvez  um problema financeiro mais sério que exija aperto no orçamento e, pronto, lá se foi o romance por água abaixo...
                   Ainda de acordo com a carta de São Paulo, "...O amor jamais acaba. Mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará..." No final dos tempos, quando Jesus vier buscar os seus eleitos, não haverá mais a necessidade de profecias, pois a derradeira ( o Apocalipse) estará se cumprindo e o dom das  línguas, que é dos menores dons, não fará nenhum sentido, já que a voz de Deus, através do  som da trombeta é que se fará ouvir de  um a outro canto da terra. A ciência é um conhecimento necessário ao homem na terra, mas se esgota também no final, por não mais ser necessárias as teorias mundanas.
                    "...Agora, pois, permanecem a Fé, a Esperança e o Amor. Porém o maior deles é o Amor". Por que o amor seria o maior desses dons? Está muito claro o porquê: Devemos ter fé e professá-la enquanto aqui vivemos, mas, diante de Deus, não será mais necessária, pois a Verdade estará explícita a nossa frente. Em Hebreus 11-1, lê-se "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem. A esperança é própria do ser humano, principalmente na Salvação, que  deve ser constante em nosso dia a dia, uma meta em nossa vida terrena de aflições e sofrimentos. O amor é o único que permanecerá, pois continuaremos a amar a Deus infinitamente, com o mais puro dos amores, vez que, transformados, não haverá interferências humanas em nosso sentir.
                     Assim, que o Deus de misericórdia nos abençoe abundantemente, purificando a cada dia o nosso coração, para que possamos amá-Ló acima de todas as coisas e amarmos ao próximo com o amor praticado e pregado por Cristo, sem nada esperar em troca.
                   
                     
                 

sábado, 25 de maio de 2013

ORAÇÃO, UMA ARMA ESPIRITUAL


Ignorar o inimigo é sempre uma maneira de reforçá-lo, de deixá-lo livre para agir, pois algo que desconheço, ou não dou importância, não poderá me atingir, dizem alguns; mas, afirmamos que é um  engano, pois o tinhoso tentou até mesmo a Jesus Cristo, que ele mesmo reconhece como filho de Deus, desde a eternidade.
 Quero lhe dizer ainda, que Satanás é um ser derrotado, porém, inconformado, tanto que ele próprio confessa a sua derrota e sabe que seu destino foi traçado por Deus: o lago de fogo. Revoltado, não aceitando as condições impostas sobre ele, quer levar consigo o homem.
Nós podemos ser tímidos, mas o demônio não o é e, ignorando-o ou não, está sempre disposto a investir contra todos, principalmente contra os filhos de Deus, ele também não faz acepção de pessoas e, como sabe que pouco tempo lhe resta, ele “trabalha” contra nós: 1 Pedro 5:8  "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar."
Mas, a boa notícia é que, se estivermos firmados na rocha que é Cristo, não seremos derrotados, mas mais que vencedores, vencendo o mal e nos aplicando ao bem, libertos e formatados no caráter do Senhor de quem somos imagem e semelhança.
 Não há arma mais forte para superar as tentações do que a oração. Além de nos colocar em sintonia com o poder maior, nos faz capazes de discernir as investidas de satanás e nos prepara para mandar embora o maligno: ela é uma arma espiritual contra um inimigo espiritual, pronuncia a sua condenação e detém os seus avanços, então, devemos nos sujeitar a Deus e orar sem cessar.
Não somos tentados mais do que possamos suportar I cor. 10-13, mas, venceremos, usando a arma da oração, resistindo com ela ao mal, buscando o socorro de Deus que é suficiente e vitorioso pelo qual é só clamar.


terça-feira, 21 de maio de 2013

EM SUAS MÃOS, SENHOR!

Em suas mãos, Senhor,
o poder, a glória e a misericórdia
que dura para sempre.
Em minhas mãos, meu Pai,
a minha oferenda de amor:
o que restou de mim,
após as quedas e recomeços.
Diante de sua infinita bondade,
a nossa chance de mudar,
de sermos transformados,
pelo Espírito que vivifica
e transforma o ser da água turva
em vinho cristalino,
que o limpa de sua ruína interior
e o livra das trevas exteriores.
Na sua Palavra, Senhor,
a chave da libertação,
Caminho e vida.
Neste dia que amanhece, Senhor
de todos os Senhores,
quero dizer da minha adoração,
que bem conhece e sei que se agrada,
pois,  ao meu coração humano
sonda pelo  seu poder
e me resgata quando contrita,
não porque mereça,
mas por ser maior o seu amor
do que minha incapacidade humana
e infinita a sua divina graça!

A SALVAÇÃO

    Os seres humanos somos dotados do livre arbítrio, ou seja, podemos fazer escolhas. É um sinal do amor de Deus e do respeito do Criador às pessoas nesta terra.
   Quando o homem foi criado à imagem e semelhança do Pai, foi dotado de livre arbítrio, pois não satisfaria a Ele que o ser humano fosse uma marionete em Suas mãos. Portanto, podia seguir livremente seu caminho, escolhendo onde pisar.
   Assim, fazendo uso de sua capacidade de escolher, tem-se dado bem ou se chafurdado na lama do mal, no uso de seu direito pessoal.
   No livro de Gênesis essa afirmação é muito clara, quando a primeira mulher, Eva, se deixa levar pela conversa envolvente da serpente, transgredindo, assim, as ordenanças de Deus. Além de se contaminar a si, levou o companheiro ao pecado. Ela poderia instar com o animal falante e se negado a fazer o que pedia, mas escolheu o pior.
   Adão, por sua vez, também poderia ter repreendido a companheira e se negado a provar do fruto proibido, mas igualmente escolheu transgredir. Era livre para isso.
   Provada a fruta, tomaram consciência do erro e se viram nus e desamparados. Quando Deus sentiu pela falta deles, e os chamou, procuraram esconder a sua nudez. A partir do erro, passaram a conhecer suas consequências e foi instalado no mundo o sofrimento humano.
   O pecado é, antes de tudo, transgressão à lei divina, às ordenanças que foram criadas, não para impingir uma autoridade, mas para proteger o homem do mal e do consequente sofrimento. A exemplo do casal no paraíso, nós também, quando pilhados em algum erro, sentimo-nos nus e perdidos, desamparados pela graça, daí a necessidade do arrependimento para obtermos o perdão que alivia e conforta.
   O que motivou Eva, inicialmente, foi a satisfação de uma curiosidade, a seguir, a querer saber mais do que o próprio Deus, tomando posse do conhecimento da ciência do bem e do mal. O que talvez motivou o homem, foi o medo de perder a companheira e da consequente  solidão. Mostrou a falta de confiança no seu criador, vez que Deus providenciaria uma nova companheira para habitar com ele no paraíso e apenas Eva se arruinaria.
   Uma outra questão pode ser levantada: a terra e tudo que passou a existir foi criado bem depois da queda dos anjos rebelados, quando um terço de toda a legião, sob o comando de Lúcifer, foi arremessada para este planeta. Isso nos leva à seguinte reflexão: O maligno desviou Eva da obediência, desencaminhando em seguida o parceiro. E Lúcifer, se não existiam demônios antes da batalha nos céus, quem o teria desvirtuado?
   Tudo de ruim que acontece neste mundo é atribuído ao demônio. Realmente, há uma conexão entre a obra maligna com o iníquo; bem como as obras boas são frutos do espírito reto, pois os frutos revelam a qualidade da árvore.
   Temos em nosso interior uma luta constante entre forças antagônicas do bem contra o mal e vice-versa. Paulo evidenciou esse aspecto, quando afirmou numa de suas cartas aos Romanos, ou seja, “o bem que eu quero eu não faço; o mal que não quero este eu faço...”. E prossegue: “desventurado homem que sou!. Quem me livrará do corpo desta morte?"  Paulo se refere ao pendor para o pecado que o ser humano traz dentro de si e deve lutar contra ele.
   Apesar de muitas pessoas se vangloriarem de sua espiritualidade, até mesmo em voz alta, bem como de suas conquistas no campo espiritual, a exemplo de Paulo, dizemos que todo crente tem necessidade urgente de orar, suplicando perdão por seus pecados diários (Lc 11.4), pois “todos tropeçamos em muitas coisas” (Tg 3.2).
   Ocorre que, quando praticamos boas obras, servimos a Deus por meio delas; quando, o mal, servimos aos desejos do maligno, que, desde o começo, intenciona tirar o homem dos caminhos corretos, pois, ele veio para matar, roubar e destruir.
   Voltando ao assunto anterior, quem tentou Lúcifer para que se rebelasse contra o criador foi o próprio orgulho, a soberba, os ciúmes e suas vaidades. Como era um anjo que ocupava uma posição de  destaque sobre  os demais e uma beleza estonteante, ambicionou ser muito mais,  maior até que o próprio Deus. Por isso, foi tentado pelas suas próprias fraquezas, o que pode acontecer e acontece inúmeras vezes com todos nós.
   Portanto, existem esses “demônios” interiores (desejos escusos, desenfreados, intemperança, ambições desmedidas, porfias, invejas...) que podem ser provocados e o são pelos anjos do mal exteriores, levando-nos a práticas perversas que tanto ferem a Deus. Sorte nossa que Satanás não tem o poder de ler nossos pensamentos, apenas Deus.
   Vingar a queda é prioridade do inimigo contra Deus, razão por que tenta arrebanhar o maior número possível de pessoas para a perdição eterna e ele sabe que muito pouco tempo lhe resta até que seja destruído no lago de fogo juntamente com a besta e seus seguidores, os falsos profetas e os que não guardaram os mandamentos de Deus e nem preseveraram na fé em Jesus.
   Negar a existência de satanás é uma prática que muito agrada ao maligno, porque o fortalece, e o encoraja a agir à sombra dos fatos já que,  o que não existe não tem como ser combatido ou vencido.
   Importante é saber que o salário do pecado é a morte, a pior das mortes, a morte eterna. A opção para a vida em abundância,  que Cristo oferece, é opção de cada um, no aqui e no agora. Apesar de estar a salvação à disposição de todos, nem todos a desejam, infelizmente. "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." [Romanos 6:23].
   Deus não se compraz com o sofrimento humano, Ele deseja que sejamos salvos, por isso, nos convida ao arrependimento e mudança de vida, haja vista que há festa nos céus para cada pecador que se arrepende e volta para os Seus amados braços.
   Temos de estar atentos a uma falsa afirmação de que uma vez salvos, salvos para sempre. Isso não procede. Depois de nos comprometermos com Cristo e nos convertermos, temos de mudar de vida, pois, as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo e temos de andar em novidade de vida, diariamente.  Assim como Jesus foi ressuscitado pelo poder glorioso do Pai, assim também vivamos uma vida renovada.
   Deus nos convida à salvação, nos chama ao arrependimento. Quaisquer que sejam nossas fraquezas, nossos vícios, paixões, o nosso crime, e as nossas transgressões, Ele nos quer resgatar e fazer de nós novas criaturas em Cristo Jesus:
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Rm.3:23. Somos pecadores e passaremos pelo julgamento de Deus, assim preconiza o livro sagrado em várias passagens. Por isso Paulo afirma: “Não há um justo sequer, portanto, dependemos da graça de Deus para evitar todo tipo de mal, obedecendo-O e  resistindo ao diabo para que ele fuja de nós, permitindo que o espírito e não a carne, dirija nossa vida e estaremos vencendo nesta vida, garantindo a paz eterna junto do Pai.
 O que estamos esperando?

É CULPA DE DEUS?

Deus, no princípio, criou um paraíso para suas primeiras criaturas, não existia dor, não existiam sofrimento nem a maldade. Mas os tais decidiram desobedecer, mudando os planos do criador, resultando esse ato na entrada dos males e da maldade neste mundo.
Deus enviou seu próprio Filho, Jesus, para resgatar a humanidade, fazer o bem e pregar  amor e a misericórida, o homem escolheu lavar as mãos, pendê-Lo e crucificá-Lo entre ladrões.
Deus sonhou um mundo bonito sem poluição, mas a ganância e o descaso  de muitos poluem rios e mares, turvam as águas das fontes,  tão puras em sua nascente. Matam-se espécies da fauna marinha e peixes dos rios boiam na correnteza. Florestas que quase desaparecem, sacrificados são os animais, na destruição de seu habitat. Assim se registram as espécies em extinção e a reviravolta no clima do planeta, causando sérios problemas de destruição e danos ao ecossistema. Ignoram-se as leis dos homens, da natureza  e, o pior, as leis divinas.
Ele deu sabedoria ao homem para crescer, produzir, para administrar com probidade e praticarr a justiça social, mas o poder distribue mal a renda: Uns têm muito, a maioria o mínimo e há os que dependem de outros para comer. E a África e outros despossuídos clamam de dor.
Deus, através de seu Filho, pregou a igualdade, a fraternidade o amor comum, mas alguns criaram os regimes de castas, onde os maiorais pisam os "inferiores" e massacram no nascedouro suas pretensas possibilidades.
Deus almejou que cada ser humano tivesse uma família equilibrada, bem dirigida, mas o indivíduo se entregou aos vícios, aos negócios escusos, ao jogo, desestruturou a si e aos que dele dependem. Veio a falência, a carência, e outros males que resultam dos maus atos e das más escolhas.
Deus capacitou ao homem descobrir as matérias primas, criar grandes inventos, mas ele fez a bomba atômica, projetou armas poderosas, promoveu guerras e conflitos, puniu o semelhante a soberba de alguns líderes políticos ou fanáticos sem ideais.
Deus permitiu que esse mesmo homem evoluísse, fabricasse carros, veículos diversos, até mesmo aviões e navios, mas o próprio ser humano utiliza erradamente esses recursos, dirigindo bêbados, sonolentos,  ignorando os riscos para si  e ao semelhante inocente, causando acidentes e grandes tragédias e fomentando grandes guerras. O que foi criado pro bem passou a ser usado para o mal.
Deus criou as diferentes raças, em sua criatividade: o negro, o branco, o amarelo e o índio, com sua cútis vermelha e sua beleza peculiar. O homem inventou o preconceito, o julgar ser  melhor que o outro e muitos passaram a acreditar que isso é normal.
Deus quis que os povos tivessem dirigentes capazes de promover o bem, que dessen oportunidades iguais a outros menos privilegiados, mas eles escolheram cultivar a ambição, o destempero. alguns que se tornaram  os verdadeiros inimigos dos que o promoveram, causando injustiças várias para alimentar a própria ganância.
Deus idealizou que as igrejas fossem dirigidas por pastores lúcidos, que, por respeito ao próprio Deus, fizessem bom uso dos recursos que a própria comunidade, com liberalidade, oferece como dízimos e espórtulas, mas alguns deles  se transformaram em lobos roubadores, que falam de Deus magistralmente e atraiçoam ao seu próximo. Tal como a própria Bíblia predisse, em Mateus 7-15.
Deus sonhou com uma humanidade que amasse uns aos outros, se respeitasse, mas o homem rouba, engana, trapaceia, escraviza, estupra, atropela, mata.
Deus nos criou para que fossemos felizes, mas há quem pense que ser feliz é conseguir seus intentos a qualquer preço, de qualquer maneira, dane-se o resto, que não passa de resto pra ele.
Deus que é bom, magnânimo, poderoso, misericordioso e perfeito 
vê com tristeza o rumo tomado pelas suas criaturas, que ainda têm a ignorância de, ao presenciar uma catástrofe ou uma tragédia, é capaz de dizer: Deus quis assim, essa é a vontade de Deus. Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que dizem!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

UM CLAMOR CONTRA A DEPRESSÃO


                Deus ouve o clamor de seus filhos.  Seus ouvidos estão inclinados a ouvir  súplicas e sua mão estendida a distribuir bênçãos sem medida aos que O amam e O temem.
O amor de Deus permite que bons e maus recebam a luz do sol igualmente e que se garantam bênçãos ao descrente, pela paga de seu trabalho, pois não é um Deus de vingança. Por isso,  os seres humanos, apesar de pecadores, não somos consumidos pela sua ira.
Antigamente, quando uma pessoa estava triste, sem esperanças, dizia-se que estava “na fossa”. Fossa é um buraco, tipo cisterna: aquela pessoa precisava de ajuda, em certos casos, até profissional. Hoje se diz “depressão”, e tem atacado pessoas em todas as camadas sociais.
José conheceu a cisterna sem água, onde dificilmente sobreviveria, mas amava e temia a Deus e foi um sobrevivente da ira, da inveja e da injustiça de seus irmãos. O Altíssimo veio a seu socorro e se tornou o segundo homem em importância no Egito.
Outro que passou pela cisterna, pela cova de lama da perseguição e da privação foi Jeremias que não se dobrou à vontade do rei, seu compromisso era com o Deus-Todo-Poderoso. Para não morrer, Deus incomodou o eunuco que interveio junto ao soberano, e, com mais trinta homens,  retiraram o profeta de lá, após ter esperado com confiança e convicção no Deus vivo. Jr.38-6.          
       Portanto, se alguns entre nós estão passando pelo deserto moral ou espiritual, pelo tremedal de lamas, pelo poço sem água em sua existência, ou metidos  numa cova de leões, como Daniel, clamem  ao Senhor,  que, “... o teu Deus a quem continuamente serves, te livrará.” Dn. 6-16. Isso é promessa de Deus para todos nós.

O PAPEL DE SATANÁS NO MUNDO


          O demônio é o pai da mentira. Desde o princípio, ele foi o contraponto de Deus. Deixou que uma mentira, originada de seu orgulho e vaidade, dominasse seu coração: poderia ser maior do que Deus.  Acreditou e deu oportunidade a essa inverdade, se  deu mal e sua tarefa desde então é prejudicar os amados filhos de Deus, matando, roubando e destruindo.
         Caído do céu, satanás trouxe a mentira consigo para o planeta terra, onde foi lançado com um terço dos anjos do céu e se manifestou no Éden, onde nada de ruim deveria acontecer, conforme os sonhos divinos. Utilizou o livre arbítrio para afastar o homem de seu criador, usando uma mentira, pois é especialista em mascarar a verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai
da mentira." João 8:44.
        Deus determinou a Adão e Eva que não comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque morreriam. O demônio apareceu em forma de serpente, que era o animal mais lindo do jardim, dizendo que eles não morreriam, mas dominariam o conhecimento e poderiam ser iguais a Deus. Foi a primeira mentira pregada nessa terra. Com sua astúcia, usou de uma verdade como fundamento, para desencadear uma série de mentiras, tentando afastar o homem do seu criador.
       Mais uma vez, o orgulho e a vaidade destronam o homem e a glória de Deus se desvia dele. A morte penetrou a história humana e o pecado praticado trouxe dores para a humanidade, razão de tantos sofrimentos espalhados nesta terra até a consumação dos séculos. Somente ficaremos livres do mal,  quando o Filho de Deus voltar, para por fim  a dor e levar os salvos para a vida eterna, livres de todo sofrimento  e de toda lágrima.
               LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!






CONHECER, AMAR, CONFIAR E DESCANSAR NO SENHOR


Todos dizem conhecer a Deus: católicos, muçulmanos, espiritas, evangélicos... E isso é real. Mas, conhecer apenas é suficiente?
 Neste mundo, muitas vezes, conhecer bem alguém se torna um “justificável” motivo para não amar esse indivíduo, embora a Palavra de Deus ensine o contrário. Somos desobedientes, fracos e imperfeitos.
Conhecendo a Deus, muitos dizem que O amam, mas, na prática, isso não se confirma por atitudes. Quem ama confia, mas, dizemos confiar no Senhor, porém, não temos fé suficiente para levantar e andar, para deixar velhos hábitos, para promover uma guinada em nossa vida. Isso por pura comodidade!
Muitas vezes, precisamos abandonar uma zona de conforto e mergulhar de cabeça no desconhecido, mesmo que importe em sacrifícios e dificuldades.
Quem ama a Deus, realmente, ama, conhece e, por fim, descansa no Senhor. Existe algo mais convidativo para nossa vida hoje?

domingo, 12 de maio de 2013

ORAÇÃO PELAS MÃES


Deus, amado,

Obrigada por esse dia tão significativo para todas nós, mães. Porque antes de sermos mães fomos e somos filhas, mas aprendemos a ser filhas, depois que o Senhor nos concede a incomparável missão de ser mães.
Pela maternidade, compreendemos o que seja amar incondicionalmente. Entendemos que, quando erramos, muitas vezes, é porque não sabemos equilibrar num único coração tanto e tamanho amor!  Por prever esses momentos,  o Senhor colocou uma generosa dose de humildade nesse ser drasticamente humano para reconhecer e fazer de novo e diferente, fazendo-se e sendo a diferença!
Obrigada Deus pelas nossas mães, vivas ou não, que o Senhor escolheu por nós, porque viu que era a indicada para se eternizar em nosso ser, limitada pela condição humana, mas capaz de amar sem restrição ou preconceito: mesmo que não aceite o erro, recebe e acolhe o filho.
Obrigada Deus, pelos filhos, que o Senhor escolheu por nós, legítimos ou legitimados pelo amor, que nos amam apesar dos erros e descompassos, porque o «o amor cobre multidão de pecados» , segundo a Palavra de Deus. I Pedro 4:8
Perdoe, Senhor, aquelas  que abriram mão dessa parceria extraordinária, porque, por diversos e inumeráveis motivos, não compreenderam a magnitude dessa empreitada, que somente um Deus de amor poderia conceber...
Obrigada, Deus, pelo meu filho, Adriano, que a vida aproximou e pela mulher que o gerou no seu ventre. Obrigada, Deus, pelo meu esposo que o acolheu e o amou como se fosse seu.
Que o Senhor abrace todas as mães do mundo! Amém!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A TRIBULAÇÃO PRODUZ PERSEVERANÇA


            No Evangelho de João, o contraste entre a finalidade da vinda de Cristo e os  objetivos do maligno é relevante: " O ladrão veio senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância" - João 10-10. A péssima notícia é que o mal não se restringe apenas ao aspecto material e físico do ser humano, mas   moral e, principalmente,  espiritual.
" Digo-vos, pois, amigos meus: Não temais os que matam o corpo  e, depois disso, nada mais podem fazer. Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: Temei aquele que depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, a esse deveis temer." Lucas 12-4 e5.
    Essa vida em abundância referida não é apenas uma alusão  à nova vida  dos eleitos, pós juízo, aqueles que amaram e temeram a Deus, mas à possibilidade de que os crentes entrem no reino espiritual de Cristo  quando são nascidos de novo (col. 1-13),  envolvendo os que se submetem´à autoridade de Deus, livrando-os das trevas.
   É enganoso pensar que a vida em abundância de que trata o texto, é uma vida de paz pelo isolamento em uma ilha paradisíaca, longe dos problemas e burburinhos do mundo, sem lenço e sem documento e distante das tentações   Nada disso,  Cristo prometeu que os que creem e obedecem a Deus,  gozariam de plenitude  também nessa vida,  mesmo em meio a lutas e obstáculos, porque confiam naquEle que é a Verdade.
  ´Não é difícil ser fiel e temente a Deus quando há bonança, , quando tudo parece fluir, mas, se nos mantemos fiéis, quando atravessamos o vale das dificuldades, das tentações mundanas, no nosso pináculo temporal, conheceremos a vida abundante que nos faz vitoriosos ao final. As lutas trazem desafios, vencê-los traz crescimento. A paciência humana cresce nas tribulações. Cristo nos traz a paz que excede a todo entendimento.
    A Bíblia diz em Romanos 5:3 “E não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança...” Tiago 1:3-4 “Sabendo que a aprovação da vossa fé produz a perseverança; e a perseverança tenha a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, não faltando em coisa alguma.”
  Não nos foi prometida uma vida sem problemas, mas Cristo nos fez mais que vencedores, quando nos diz que tenhamos bom ânimo, que,  assim como venceu o mundo, seríamos nEle também vitoriosos.  Ele  é o único Caminho possível até o Pai, é a  Verdade incontestável e a plenitude  que nos foi prometida também aqui, apesar das dificuldade desse mundo.  Glória a Deus por isso!

É PRECISO RECICLAR


                  Desde que a consciência ecológica foi despertada em grande parte da população, uma palavra passou a ser usada com muita frequência: reciclar. Tal palavra significa,  a grosso modo, o reaproveitamento  de uma matéria-prima, transformando-a  em novo produto.
                   Espiritualmente, precisamos, muitas vezes, passar por um processo de "reciclagem espiritual" , para abandonarmos a mesmice, a Laodiceia, onde nos achamos,  que impossibilita a nossa fé de crescer e nos prende ao solo da indiferença. Ser morno ainda é pior do que ser frio.
                  Em Apocalipe, cap. 15, "conheço as tuas ações, que não és frio nem quente. Quisera eu que fosses frio ou quente."  Como a Palavra de Deus permanece, esse alerta é útil para os dias de hoje, quando, entediado com a vida cristã, muitos esfriam, se apostatam ou recuam e se perdem pelo meio do caminho.
                  Para realizar a obra de Deus é necessário que sejamos pessoas de boa-vontade, prontas para o serviço, municiadas das melhores intenções, para nos tornarmos aptos ao exercício da fé, com a capacitação que Deus nos propicia, quando nos colocamos por inteiro na obra.
                  A melhor maneira de nos reciclar é pela Palavra, pois, não importa quantas vezes leiamos um  texto bíblico, pois não existe esgotamento. Cada vez que lemos ou ouvimos uma passagem, sempre a acolheremos como uma leitura nova, que acrescenta conhecimentos e nos renova sempre.
                    Amamos mais e melhor, pelo grau de intimidade que temos com determinada pessoa, assim se processa em nossa intimidade espiritual com Deus. Quanto mais conhecermos e praticar a palavra da verdade, mais teremos condições de nos renovar, nos reciclar, de pegarmos o arado, sem olhar para trás.
                     Que o Senhor nos abençoe a todos!


                  GRATIDÃO A DEUS É FUNDAMENTAL E ESSENCIAL

         Jesus estava a caminho de Jerusalém, em sua última viagem antes da crucificação. Passava pela Galileia e Samaria, quando dez homens, leprosos, pediram por misericórdia. Naquele tempo, a lepra, por ser contagiosa e por não ter cura, afastava a pessoa de sua família, de seus amigos, do seu patrimônio e de tudo o mais que possuísse. 
Era mesmo  uma vida de abandono e miséria, por isso, aqueles homens, que ouviram falar de Jesus e de seus prodígios, clamavam por ajuda. Jesus, então, com firmeza, manda-os se apresentar aos sacerdotes. Como era costume à época, apenas os sacerdotes podiam dar o diagnóstico de cura. Eles obedeceram e foram procurar por um templo. "E, indo eles, ficaram limpos" (Lucas 17.15). A obediência demonstra a fé. Não adianta crer e ficar parado. Em muitas situações, a ação deve acompanhar a fé. Então, os dez leprosos foram curados. Jesus curou a todos, sem perguntar sua nacionalidade, religião, etc. Ele não faz acepção de pessoas. A cura acontece pela misericórdia divina e não pelo merecimento do enfermo.
Queremos dizer que foi Jesus que os encontrou, pois, jamais teriam permissão e capacidade para, em caravana, buscar Jesus. O mais interessante é que, apenas um, o samaritano, provavelmente os outros eram judeus, voltou para Cristo, para agradecer. Este era o mais grato entre todos, pois, além de pertencer a um povo desprezado, sofria de uma doença que marcava negativamente a pessoa até sua morte.
Citamos esse texto bíblico para falar aos irmãos sobre a gratidão. No momento em que Cristo pergunta pelos nove restantes, quis demonstrar que os demais se preocuparam muito mais com as bênçãos do que com o abençoador.
O ex-leproso que voltou demonstrou um nível maior de fé e reconhecimento. Hoje, muitas pessoas são curadas, abençoadas, mas poucas querem estar aos pés de Jesus. Poucos querem ter compromisso com ele, servindo-o como Rei, como Deus e Senhor. Cheguemo-nos a Deus, não apenas por necessidade, mas por gratidão e, sobretudo, por amor.
Assim,  procuremos imitar a atitude do samaritano, que reconheceu, com humildade, a soberania e a bondade daquele para quem não existe impossível. Não façamos como os outros que julgaram ser merecedores de tamanha bênção!
Que o Senhor nos abençoe e plante todos os dias no nosso coração a semente do reconhecimento e da gratidão ao Ser Supremo.


                                             JESUS: UM TESTEMUNHO DE AMOR


        Fui julgado e condenado injustamente. Paguei um preço elevado por um mal  que eu não fizera, pois nada foi achado contra mim que justificasse essa condenação. Ofereceram-me a oportunidade de desistir, mas eu conhecia os propósitos daquele que me oferecia livramento e desprezei-o, bem como a sua oferta.    Me colocaram entre pessoas da pior espécie. Me machucaram o corpo com feridas de morte ;  minha alma foi dilacerada em sua profundidade. Tive de aguentar calado, como um animal desvalido rumo ao matadouro. Esbofetearam-me, cuspiram em minha dignidade de ser humano. E me senti abandonado e o frio da solidão percorreu meu corpo ensanguentado e enfraquecido. Pessoas a quem socorri, gritaram exigindo minha execução.
        Apesar de tudo isso, sabia que aquilo não era um fim, mas, um recomeço. Fui libertado do meu cativeiro de sofrimentos no terceiro dia após meu sepultamento, mas sei que nada do que passei foi em vão.  Tantos eram e tantos são os pecadores que, a partir do meu ressurgimento, podem vir a mim com seus fracassos, quedas e dores e são fortificados, libertados e levantados com vitória. Meu nome atravessou milênios e, quando vier o meu reino, que não é deste mundo, vou fazer justiça aos que me foram fiéis e guardaram os meus ensinamentos.
       Tudo que me aconteceu foi possível porque, quando me fiz humano, me submeti inteiramente ao que me ordenara meu Pai e, como Deus, vim cumprir o que as Escrituras anunciaram desde o princípio, que a minha morte traria vida em abundância para os que creem  e são fieis, aqueles que herdarão a coroa da vida.
        Eu sou o Alfa e o Ômega, sou o primeiro e o último, o princípio e o fim... Eu sou aquele que ama o pecador, que o  perdoa, até os que me transpassaram e que quer salvar você, mesmo que  acredite que não merece, que ultrapassou todos os limiites. Não existem limites para a bondade e misericórdia.
        Quero encontrá-los na Glória, basta que acreditem que sou o Filho unigênito de Deus, amem minha Palavra e a pratiquem e que sigam meus passos, levando sua cruz com amor e resignação.                                             Rei dos Reis.

quinta-feira, 9 de maio de 2013



            O TEMOR DO SENHOR É O PRINCÍPIO DA SABEDORIA


     Muitas pessoas imaginam que, após se converterem, sua vida se tornará um mar de rosas, sem problemas e lutas.  Muitas vezes, até se decepcionam quando, após a conversão e batismo, começam a enfrentar dificuldades. Isso porque ignoramos que Deus não nos promete nada disso, senão seria um deus de mentira.
       Deus não é homem para mentir, nem filho do homem para que se arrependa, Ele se mantém imutável, de eternidade a eternidade, por isso, a sua misericórdia dura para sempre, e é fiel a nós, se a Ele dermos provas de nossa fidelidade, amor e temor.
      Mostramos a Deus nossa fidelidade, quando obedecemos aos seus mandamentos e estatutos, pois, para  Deus a obediência do homem vale mais do que qualquer tipo de sacrifício, pois Deus não se satisfaz com esse oferecimento vazio, sem sentido;  ao passo que o filho que O ama e O coloca acima de todos os interesses pessoais, agrada-lhe sobremaneira.
      Demonstramos amor a Deus, verdadeiramente, quando também amamos e respeitamos nosso próximo, quando abandonamos o egoísmo e levamos uma vida a serviço do outro, sem buscarmos reconhecimento e recompensa. Jesus, na sua passagem pela terra, deu exemplo desse amor desinteressado, sem segundas intenções. Amou o mundo e se entregou, não para beneficiar pessoas “justas”, mas pecadores de todas as espécies e continua nos justificando pela sua morte de cruz.
        A reverência e santo temor explicam exatamente o que temer a Deus significa para os crentes. Esse é o fator que deve nos estimular a nos entregar totalmente ao Criador do Universo.  Provérbios 1-7 declara que “o temor do Senhor é o princípio da sabedoria...”     Temer a Deus significa reconhecer a sua onipotência e sua supremacia em face de nossa pequenez. Nada somos sem Ele e nada podemos sem que sua força nos sustente.  Hebreus 12:28-29 descreve muito bem: "Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor.”
        O que Deus verdadeiramente nos diz em João 16:33  é que, “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”,  e a promessa  real é que Cristo nos dá o suporte para que atravessemos os vales da sombra, sem temer mal algum, bem como a cura interior de nosso coração. Mesmo que venham tempestades, elas serão vencidas; mesmo que haja choro, a alegria brotará pela manhã.
         O salmo 46:1, nos diz que “Deus é o nosso refúgio e a nossa força, socorro bem presente em tempos de aflição”. Não há nada que se iguale a essa certeza, pois, se cremos, confiamos e entregamos nossa vida a Jesus, temos como nos refugiar nos braços do Pai, como um filho escolhido, querido pelo seu amável coração. Aquele que busca ao Senhor, que vai até Jesus, levando seu coração quebrantado e sofrido, Ele o acolhe, pois jamais lançará fora os que nEle confiam e nEle descansam.

                            SEM FÉ É IMPOSSÍVEL AGRADAR A DEUS


        Você se considera uma pessoa de fé? Acho que o “sim” será a resposta da grande maioria de nós, os que cremos em Deus e recebemos a Jesus como nosso salvador pessoal.  Pergunto: isso é suficiente? Afirmo que não. Não foram poucos, infelizmente, os que fizeram sua profissão de fé, se batizaram em nome da  Trindade santa e se dispersaram pelo caminho.
“Sem fé, é impossível agradar a Deus...”, lemos em Hebreus 11:6, porque, sem o convívio diário com o Mestre, sem a Ele estarmos ligados  pelos laços de fé, não teremos forças ou condições de cumprir a carreira, meta do cristianismo, de proclamar o evangelho da salvação e levar  almas para Cristo, até o final de nossos dias, nos mantendo salvos.
Se Estêvão, apedrejado pela sua vida de fé, não tivesse se firmado na rocha que é Cristo, teria sido poupado, mas, em contrapartida, estaria longe de ser exemplo de confiança para todos nós. Se os apóstolos de Jesus e os notáveis do Novo e Velho Testamento, tivessem se desviado do caminho, não seriam, apesar das falhas humanas, modelos de santidade até os dias de hoje e o serão até a consumação dos séculos.
Será que temos uma fé de “fachada”, da “boca para fora”?  Como tem sido o nosso relacionamento com Deus, quando as coisas estão de mal a pior, ou em meio a lutas e tempestades morais, emocionais ou espirituais e nas provações diárias? Murmuramos, desesperamos ou estreitamos os laços com o Criador, fazendo dele o nosso escudo e broquel, dele extraindo forças extra-humanas?  
O cristão verdadeiro é um testemunho vivo de fé, independentemente do momento vivido, se atravessa o vale da morte, se experimenta o conforto ou a escassez, se goza de plena saúde ou não, pois reconhece que, quem o suporta é o próprio Deus, com a destra da sua direita.
Paulo, na carta aos Filipenses, cap. 4:6 a 13, nos diz ter aprendido a ser feliz em toda e qualquer situação. Sabia estar humilhado como também honrado, que tinha experiência de fartura e de fome, sempre apoiado naquele que o fortalecia, ou seja, os braços de Jesus. 
        O carcereiro de Filipos viu as cadeias que prendiam o apóstolo Paulo abertas, creu que o pior estava para lhe acontecer. Pegou sua espada para se matar, mas o homem de Deus gritou de dentro da prisão: "Não te faças mal que todos estamos aqui." A fé incerta daquele carcereiro tomou um novo rumo e o levou a perguntar: "Que devo fazer para ser salvo?". A fé que ele não conhecia lhe foi apresentada naquele instante: "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa."
  Por isso, temos de ser cristãos de oração, para nos revestirmos do poder e da autoridade espiritual. O reformador João  Calvino se referia à oração como sendo a alma da fé e, realmente o é, pois a fé sem a oração e a consequente ação,  perde seu vigor.
Se, através de uma avalição pessoal sincera, você reconhece que ainda não tem fé suficiente para viver uma rica experiência com o Pai, peça a Ele que lhe conceda, e receberá uma boa medida,  não por merecimento, mas pela suas muitas e infinitas misericórdias. 
       DEUS SEJA HONRADO, LOUVADO E GLORIFICADO


                                     DEUS TEM SIDO LONGÂNIMO

     A essência do homem não muda, apesar da evolução tecnológica, dos costumes, das ideologias de uma maneira geral. A tendência do homem é para praticar o pecado e nele viver. As pessoas que continuam no pecado, não se arrependendo enquanto há esperança, se conduzem à perdição. Salmo 7:12-13.
    Os dias de hoje não são diferentes dos tempos de Noé. Todos conhecem a passagem bíblica, onde ele tenta convencer as pessoas de que haveria chuva na terra e arrasaria  a humanidade e tudo que existia, exceto aqueles que se encontrassem dentro da arca que ele mesmo construiu, orientado por Deus.
    O certo é que poucos,  dentro de sua própria família,  ou seja, sua esposa, seus filhos Cam, Sem e Jafé, e as esposas de seus filhos compreenderam o apelo e, junto com uma infinidade de animais, conseguiram escapar da catástrofe, para honra e glória de Deus. Naquela oportunidade, Deus deu um tempo para que se arrependessem (1Pedro 3.20). No tempo de Neemias, o povo reconheceu que Deus teve paciência com seus antepassados (Neemias 9:29-30). Nós também reconhecemos a longanimidade do Pai celestial em nossas vidas.
Algo parecido acontece com o convite à conversão e, em contrapartida, não há como negar que os veículos de comunicação de massa, como rádio, televisão, internet e outros nos dão a oportunidade de ouvir pregações em vários horários, inclusive de madrugada, das mais diversas denominações, que apregoam a volta do Senhor Jesus. O mundo inteiro é servido pela evangelização, alguns ainda de maneira clandestina.           Fato é que ninguém pode alegar desconhecimento ou falta de oportunidade. 
    Jesus voltará e, segundo a Bíblia, só ainda não veio, porque está sendo longânimo, ou seja, paciente: “ou desprezas a riqueza de sua bondade e tolerância e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?” (Romanos 2:4). 
   Muitos pensam que a paciência de Deus é ilimitada, mas não o é. Como a porta da arca de Noé foi fechada num dado momento, a porta da graça também será fechada. Doutrinas que oferecem uma nova oportunidade de salvação após a morte são doutrinas que contradizem as Escrituras. Quando Jesus voltar, todas as pessoas serão chamadas ao julgamento, por ocasião da primeira ou da segunda ressurreição, para a vida, ou para a morte eterna.
    Uma geração rebelde perdeu a oportunidade de entrar na terra prometida, hoje, se deixarmos passar mais essa oportunidade, poderemos ser surpreendidos pela morte física ou pela volta de Cristo, da qual não sabemos a hora. Por isso, “ Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o, enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho; o iniquo, os seus pensamentos, converta-se ao Senhor que se compadecerá dele e volte-se para nosso Deus que é rico em perdoar.” Isaías 55: 6-7.

                              O EIS-ME AQUI NOS LEVA AO IDE


...”Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.” Isaías 6: 7 e 8.
                Isaias foi chamado e comissionado por Deus, e a profecia era o ministério de sua vida.     Prontamente, aceitou a tarefa que, desde o princípio, parecia inútil: advertir e condenar os que contrariavam a Deus e anunciar o nascimento de um salvador, o Cristo, 700 anos antes do cumprimento dessa profecia. Levemos em conta que se tratava de um povo que era extremamente incrédulo e rebelde. Ele, de antemão, conhecia o peso da ordenação divina: Sabia que enfrentaria um vespeiro e que não seria mesmo fácil, mas não se deteve diante dos obstáculos. 
        “Disse, pois, Israel a José: Não apascentam os teus irmãos junto de Siquém? Vem, e enviar-te-ei a eles. E ele respondeu: Eis-me aqui.” Gen. 37:13.
        Jacó determina a seu filho José que busque pelos seus irmãos, não sabendo que se desenhava a sua saga de sofrimentos, abandono, escravidão, calúnia, perseguição...   Foi jogado numa cisterna, vendido como escravo para o Egito conheceu prisões, verdadeiras masmorras, até que Deus cumpriu os Seus propósitos na vida dele e de seu povo. José chegou a ser o segundo homem em importância no Egito, apenas o faraó ocupava um posto mais importante. Isso porque não recuou diante das adversidades que lhe foram apresentadas.
        “E vendo o Senhor que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui.” Êxodo 3:4. 
        O clamor dos filhos de Israel subiu até o Pai. Esse chamado de Moisés significava abandonar seus projetos pessoais de se estabelecer em Midiã, enfrentar a fúria e a dureza do coração do faraó, brigar pela libertação dos judeus do Egito, caminhar com um povo ignorante e rebelde pelo deserto por longos quarenta anos, questionado até por sua própria família! 
        Uma pessoa apenas conhecida como o filho da filha do faraó ter de regressar ao Egito e ser aceito como um profeta de Deus! Não era pouca coisa, não! A dureza do coração do povo e a desobediência e infidelidade daquela gente, transformou uma caminhada de quarenta dias em uma jornada de quatro décadas. E Moisés não recuou, seguiu com o povo até que se avistou a terra de Canaã, a Terra Prometida.
       “Disse então Maria. Eis aqui a serva do Senhor, cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.” Lucas 1:38.
        Não foi um convite tranquilo na pacata vida de Maria. Num tempo em que a mulher não era valorizada, surge alguém, noiva, sem que o noivo nada soubesse, e se diz grávida, por obra e graça do Espírito Santo! Não era a tarefa indicada para qualquer pessoa, mas para alguém que Deus escolheu porque conhecia muito bem! E ela não titubeou, embora soubesse de antemão que nada seria fácil!
        Quanta humilhação e quanta desconfiança enfrentou em sua própria família!  Quanta renúncia, quanta dedicação e aceitação dos planos de Deus, para, ao final, ver seu filho executado entre ladrões, humilhado como um reles ser humano!
        Antes de qualquer coisa, era uma mãe presenciando uma morte cruel de seu amado filho, alguém em quem não havia culpa, nem dolo algum, sem que nada pudesse fazer humanamente para impedir! Todo chamado exige resposta até mesmo, uma confrontação entre o que chama (Deus) e o que é chamado (qualquer um de nós). Envolve dúvidas, diálogos, incertezas, obediência e desobediências. Todos os chamados ocorrem em meio a crises.
        Quando recebemos uma missão é que percebemos que não somos tão capazes e poderosos como pensávamos, daí a necessidade de que Deus seja conosco como o foi com todos que se apresentaram ao serviço. Notamos que o “Eis-me aqui!” nos leva ao “Ide”! Não adianta se prontificar, sem tirar o pé do lugar e o corpo do assento confortável. Interessa-nos saber que é o Senhor quem capacita desde o princípio, somos o instrumento, mas a obra é dele!
        Não adiantou e não adianta dizer ao Senhor que envie outro, a missão é endereçada a cada um de nós individualmente. Resta-nos pegar o bordão e caminhar, sem olhar para trás. Deus é com nossa boca, nos capacita para a obra, nos apresenta a rocha e nos instrumentaliza com o cajado que faz verter bênçãos nas nossas securas espirituais e nos multiplica as forças na imensidão de nossos desertos.
       Deus não chama à missão homens perfeitos, ele precisa de pessoas que se aperfeiçoam no seu amor, e na sabedoria de Seu Espírito, através da fé que gera perseverança. Apesar de nossas dificuldades, dúvidas, medos e indecisões, Deus nos chama o tempo todo e “aquele que ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo.”Ap.3:20. Esse é um excelente convite e excelente começo. Não tema!


                            A IMAGEM DE DEUS EM NÓS



    A imagem moral e espiritual de Deus, distorcida pelos seres humanos, precisa ser redimensionada. Ele é infinitamente maior do que podemos pretender ou imaginar. Ele não está a nosso serviço, nós é que devemos estar à disposição do Todo Poderoso. E, a nossa condição de servos não deve estar esquecida, por mais que lhe sejamos amigos,  que com Ele tenhamos intimidade. Realmente, fomos feitos à sua imagem e semelhança,  mas isso não afetará ou mudará jamais a grandeza divinal do Criador, nem a pequenez de nossa humana natureza.
    Há um grande erro em se considerar a Deus como um ser totalmente liberal, que tudo aceita, tudo compreende, que a tudo perdoa, por entender os motivos humanos.  Em contrapartida, há quem assimile um Deus cruel, vingativo, que fica à espreita de um deslize  para castigar o pecador e tem prazer nisso. Só o Espírito Santo pode nós dar a noção mais real da bondade e da justiça divinas que não se encaixam em nenhum desses dois extremos. Deus é amoroso e justo e tem prazer em perdoar os arrependidos.
    A despeito de tudo, Deus nós dotou de atributos, qualquer que sejam nossos dons, temos de  os compartilhar com os irmãos, dividindo, assim, o legado que recebemos. O Mar Morto não tem vida, está abaixo do nível do mar, não se distribui, mas somente recebe as águas dos outros. Essa não é a condição ideal de um cristão. Não precisamos ser as pessoas mais capacitadas do mundo para trabalhar na obra de Deus, e, se reconhecermos ter ainda que um pequeno dom e, se essa simples capacidade estiver totalmente disponibilizada a Ele, todos os dias, seremos preparados e devidamente capacitadas para o serviço. 
    Apenas estruturalmente, após o pecado de Adão e Eva, nos  mantemos como imagem e semelhança do Pai, pois somos escravos do pecado, incapazes de, com nosso próprio poder, refletir a santidade divina.   Precisamos restaurar a imagem de Deus em nós. Sozinhos, jamais conseguiremos um milagre desses, por isso necessitamos ser revestidos do poder e da misericórdia de Cristo, onde seremos transformados. A regeneração inicia o processo de restauração da imagem moral de Deus em nossas vidas. Vale a pena.





                                        ORAÇÃO, UMA ARMA ESPIRITUAL



        Ignorar o inimigo é sempre uma maneira de reforçá-lo, de deixá-lo livre para agir, pois algo que desconheço, ou não dou importância, não poderá me atingir, dizem alguns; mas, afirmamos que é um  engano, pois o tinhoso tentou até mesmo a Jesus Cristo, que ele mesmo reconhece como filho de Deus, desde a eternidade.
         Quero lhe dizer ainda, que Satanás é um ser derrotado, porém, inconformado, tanto que ele próprio confessa a sua derrota e sabe que seu destino foi traçado por Deus: o lago de fogo. Revoltado, não aceitando as condições impostas sobre ele, quer levar consigo o homem.
        Nós podemos ser tímidos, mas o demônio não o é e, ignorando-o ou não, está sempre disposto a investir contra todos, principalmente contra os filhos de Deus, ele também não faz acepção de pessoas e, como sabe que pouco tempo lhe resta, ele “trabalha” contra nós: 1 Pedro 5:8  "Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar."
        Mas, a boa notícia é que, se estivermos firmados na rocha que é Cristo, não seremos derrotados, mas mais que vencedores, vencendo o mal e nos aplicando ao bem, libertos e formatados no caráter do Senhor de quem somos imagem e semelhança.
        Não há arma mais forte para superar as tentações do que a oração. Além de nos colocar em sintonia com o poder maior, nos faz capazes de discernir as investidas de satanás e nos prepara para mandar embora o maligno: ela é uma arma espiritual contra um inimigo espiritual, pronuncia a sua condenação e detém os seus avanços, então, devemos nos sujeitar a Deus e orar sem cessar.
        Não somos tentados mais do que possamos suportar I cor. 10-13, mas, venceremos, usando a arma da oração, resistindo com ela ao mal, buscando o socorro de Deus que é suficiente e vitorioso pelo qual é só clamar.

                         CONHECER, AMAR E CONFIAR EM JESUS


      Todos dizem conhecer a Deus: católicos, muçulmanos, espiritas, evangélicos... E isso é real. Mas, conhecer apenas é suficiente?
     Neste mundo, muitas vezes, conhecer bem alguém se torna um “justificável” motivo para não amar esse indivíduo, embora a Palavra de Deus ensine o contrário. Somos desobedientes, fracos e imperfeitos.
    Conhecendo a Deus, muitos dizem que O amam, mas, na prática, isso não se confirma por atitudes.      Quem ama confia, mas, dizemos confiar no Senhor, porém, não temos fé suficiente para levantar e andar, para deixar velhos hábitos, para promover uma guinada em nossa vida. Isso por pura comodidade!
Muitas vezes, precisamos abandonar uma zona de conforto e mergulhar de cabeça no desconhecido, mesmo que importe em sacrifícios e dificuldades.
     Quem ama a Deus, realmente, ama, conhece e, por fim, descansa no Senhor. Existe algo mais convidativo para nossa vida hoje?